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Sledgehammer

Outro dia assisti ao primeiro episódio do programa “Bass Albums That Changed Music” sobre o Tony Levin, o baixista do disco “So” do Peter Gabriel. Para quem curte baixo, o vídeo é um prato cheio:

Conhecia as músicas famosas Sledgehammer e Mercy Street. Mas ainda não havia parado para ouvir o disco completo com atenção. Fiz então o que como costumo fazer com músicas e discos que me cativam: ouvir no repeat por vários dias seguidos.

As músicas tinham uma sonoridade familiar que, a princípio, não consegui identificar de onde vinha. Especialmente Sledgehammer, que ficou tão na minha cabeça que resolvi tirar a linha de baixo (é ótima).

Enquanto tocava, a Ju que estava do meu lado escutando disse: “O DMB tocou essa música no show que a gente foi!” No ano passado a gente foi em um show do DMB em Berlim. Não lembrava deles terem tocado essa música, mas ela encontrou o repertório do show e realmente estava lá! Tem vídeo:

E a gente até aparece no meio da multidão:

Sledgehammer em Berlim
Junelas na multidão.

Aquela sonoridade familiar que senti ouvindo “So”, agora fez todo sentido.

No caso da Sledgehammer em específico, meu cérebro criou uma associação tão forte com a DMB que mesmo eu não lembrando do show, ele fez a conexão.

Mas não só isso. O jeito de cantar e o timbre do Peter Gabriel são muito parecidos com os do Dave Matthews e vários temas e passagens das músicas do disco “So” lembram músicas da Dave Matthews Band (DMB). Por exemplo, Red Rain me faz pensar em JTR e Mercy Street traz a mesma sensação de Grey Street.

O Dave Matthews certamente tem o Peter Gabriel como grande inspiração. Tanto que toca Sledgehammer pelo menos desde 2008.

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